Inspirada pela busca de novos esportes, lá fui eu descobrir do que se trata Snowshoe.
Nada mais apropriado nessa época de treinos para a maratona
de Roterdã já que bom mesmo seria subir uma montanha e não desce la.
Snowshoe parece uma raquete. É largo para garantir a sustentação da pisada na neve, com grampos afiados que permitem escaladas mais ousadas. Uma bota impermeável de trekking e um pole completam a lista de equipamentos para a nova experiência.
Decidi que queria chegar ao cume. A cidade de Vail está a 2.500 m de altitude, o topo da montanha 3.450. Comecei a subir no final da tarde.
Encantada pela paisagem ia parando para tirar fotos e curtir
o visual.
Quando cheguei aonde imaginava que fosse o topo estava com 3.155 m de altitude, 650 metros de ascensão conquistados em 1’17 h e 3 k. Ai você me pergunta:
“Três quilômetros. Só?”
Era hora de descer, o sol já começava a fazer falta. Minhas mãos estavam completamente congeladas, arrisquei um trote para ver se esquentavam. Nas partes menos íngrimes da montanha é mais fácil correr, já nas pistas pretas começa a ficar difícil e os joelhos também não curtiram a idéia.
Cheguei de volta à base da montanha com pouco mais de meia hora de descida. Estava escurecendo as luzes da cidade douravam o começo de noite. Assim, nesse paraíso, rodeada pelo contorno das montanhas realçadas pelo azul celeste termina mais um dia de aventura.
Amanhã novas explorações e cumes!
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