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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

10 k SNOWSHOE - Winter Mountain Games


O bom senso que eu tive na hora de me inscrever na prova de 10 k de xc snow bike, eu perdi na hora de me inscrever na prova de snowshoe. Lá foi a malandrona achando que dez quilômetros de snowshoe iriam ser moleza.

Uma hora depois da competição de bike estava alinhando para largar para a segunda competição no Winter Mountain Games, ainda lá toda feliz sem saber muito o tamanho da encrenca:

"Tem muita subida?" _ já manifestando um primário estado de preocupação.
"Não. Não sobe até o topo da montanha."

Primeiro sinal da roubada; não subir até o topo da montanha não quer dizer absolutamente nada, considerando que estava largando de 2.400 m de altitude.

O locutor pediu para os que fossem correr os dez quilômetros alinhassem na frente dos que iriam correr "apenas" cinco. Aparentemente menos que 30 atletas optaram pelo percurso longo.

No momento que eu fui me posicionar dei de cara com a Anita Ortiz, entre muitos outros títulos Anita já ganhou a Western States (uma das ultramaratonas mais duras dos Estados Unidos). Celebridade entre os corredores do mundo outdoor.

"Meu Deus!"  Segundo sinal da roubada.

Final de tarde, pronta (ou não) para largar resolvo olhar para o chão: Terceiro sinal! Acho que dessa vez alguém lá em cima estava realmente me mandando a mensagem.
Meu snowshoe, snowshoe esse enorme e pesado estava rodeado de amigos de "fibra de titanium" muito menores. Eu nem sabia que existiam snowshoes tão pequenos e leves!

"Ainda dá tempo de desistir?"

Sem mais minutos para analise dos meus adversários foi dada a largada. Em menos de 500 metros percorridos eu já era a ultima colocada.
"Se eu demorei 1h 14 para completar 10 k de uma prova de bike, quanto tempo eu iria demorar para completar uma de snowheavyshoe?"

A medida que subíamos (mas não até o topo) eu ficava cada vez mais para trás. O que me incomodava era deixar os voluntários, que estavam no percurso, esperando a retardatária aqui. Mas depois de receber incentivos achei melhor  curtir o visual e deixar de me preocupar, afinal alguém tem que ser o ultimo, não é mesmo?

Sozinha no meio da montanha, no escuro e subindo (não até o topo) tive tempo de apreciar as estrelas, e ver de longe a pequena cidade de Vail toda iluminada. As vezes meu caminho acendia quando o snowmobile que varria a prova se aproximava, mas rapidamente a escuridão voltava e me integrava novamente com as sombras das árvores e a neve que reluzia sob um céu estrelado.

Com 1h 44 cruzei a linha de chegada, agradecendo o staff pelo apoio e simpatia.

Chegando em casa fui olhar a classificação e descobri que fui a terceira na minha categoria, medalha de bronze! Descobri também que quem ganhou na geral era ninguém menos que Josiah Middaugh (campeão de inúmeros x-terras, mundial e nacionais) .
Chegar uma hora atrás do Josiah não foi mal, agora imagina se fosse até o topo!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

WINTER MOUNTAIN GAMES - Vail

O popular festival Teva mountain games que acontece anualmente no Colorado, Estados Unidos, tem sua versão de inverno também. Um final de semana recheado de artes, musica e muito esporte.
Do dia 8 ao dia 10 de fevereiro várias competições acontecem simultaneamente pelas montanhas de Vail: snowrun, ski, bike, alpinismo.
Fiquem aí que eu conto tudo!


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

"E se...

...houvesse um ano em que o numero de dias fosse igual ao numero de diferentes esportes praticados?"

Confesso que a ideia maluca que passou pela minha cabeça enquanto colocava snowshoes nos pés, no primeiro dia do ano, fez meus olhos brilharem!

# DAY 1 - #1 SNOWSHOE!


Snowshoeing é um esporte que já existe há muitos anos. Atualmente um dos esportes que mais cresce entre os de inverno, nos Estados Unidos. Não tem segredo algum para prática e é uma excelente alternativa para os corredores de plantão.


Como os dias em Vail estão muitos frios foi uma boa alternativa para começar o ano. Com o pé direito e subindo até o cume de uma das montanhas da estação de esqui! Três horas de caminhada para finalmente atingir 3400 m! A volta teve que ser de gôndola! O frio estava assassino! 364...


Que 2013 seja o ano multi esportivo! Cheio de novos países, novos esportes e experiencias, novas sensações e aventuras. Excitante!

Feliz ano novo! Vem com a gente!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Snowshoe, agora no cume!


Depois de uma manhã tomando chão de snowboard, tava muito quebrada para continuar na mesma modalidade. Eu tinha mesmo era que correr, afinal tem menos de dois meses para a maratona de Rotterdam, mas desperdiçar o último dia de neve e sol? Nem pensar! Snowshoe...Yuhuuu!


Aí a missão "só o cume interessa" estava de volta. Da primeira vez o por do sol me impediu de continuar, mas agora levava luvas mais quentinhas e estava preparada caso a noite resolvesse atacar.


O meu tempo até o final da gondola foi praticamente o mesmo da outra vez; 3 km de subida ( aproximadamente 600 m de desnível) e 1h 20 quase. Meu Deus! Será possível?
E era isso mesmo, como falta ar nessa terra!


O final de tarde traz um frio agressivo consigo. Nessa hora os ski lifts já não funcionam mais e não tem ninguém na montanha. Aquele paraíso era todo meu! Apenas uma vez cruzei com a maquina que fica "afofando" as pistas para o dia seguinte. Dava até dó pisar na neve.


Finalmente após 2 horas de subida, um pouco mais de 5 km e quase 900 de ganho de altitude, eu estava no topo da montanha, a exatos 3.345 metros, e comigo um por do sol lindo demais!
A descida levou metade do tempo. A medida que descia escurecia, cheguei de volta com apenas 10 k de treino, mas 3 horas de exercício. Pelo que descobri da outra vez, amanhã vou acordar dolorida!
Life is good!


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

SNOWSHOE o novo treino!


Inspirada pela busca de novos esportes, lá fui eu descobrir do que se trata Snowshoe.
Nada mais apropriado nessa época de treinos para a maratona de Roterdã já que bom mesmo seria subir uma montanha e não desce la.


Snowshoe parece uma raquete. É largo para garantir a sustentação da pisada na neve, com grampos afiados que permitem escaladas mais ousadas. Uma bota impermeável de trekking e um pole completam a lista de equipamentos para a nova experiência.


Decidi que queria chegar ao cume. A cidade de Vail está a 2.500 m de altitude, o topo da montanha 3.450. Comecei a subir no final da tarde.
Encantada pela paisagem ia parando para tirar fotos e curtir o visual. 


Quando cheguei aonde imaginava que fosse o topo estava com 3.155 m de altitude, 650 metros de ascensão conquistados em 1’17 h e 3 k. Ai você me pergunta:
“Três quilômetros. Só?” 


Era hora de descer, o sol já começava a fazer falta. Minhas mãos estavam completamente congeladas, arrisquei um trote para ver se esquentavam. Nas partes menos íngrimes da montanha é mais fácil correr, já nas pistas pretas começa a ficar difícil e os joelhos também não curtiram a idéia.



Cheguei de volta à base da montanha com pouco mais de meia hora de descida. Estava escurecendo as luzes da cidade douravam o começo de noite. Assim, nesse paraíso, rodeada pelo contorno das montanhas realçadas pelo azul celeste termina mais um dia de aventura.


Amanhã novas explorações e cumes!