Modalidade: Corrida de Aventura
Distancia: 55 km (nunca acredite no que você lê)
Local: Ribeirão Pires
A disputa dessa prova foi acirradíssima, a primeira colocação
mudou de dono inúmeras vezes.
Mas vamos direto ao que interessa: A largada.
Primeiro trecho de corrida não era muito longo, alguns
poucos quilômetros até chegar no PC1 do caiaque. Na corrida a equipe estava
equilibrada, claro que nas subidas o Carcaça me dava literalmente um empurrãozinho
para conseguir acompanhar, mas o ritmo estava forte.
Logo entramos na água. Caiaques duplos numa briga pela
segunda colocação com os Guanacos que remavam junto com a gente.
“Mas que é aquele quarteto lá na frente?”
“É a Xingú!” respondeu Carcaça.
Tinha que bater e voltar num braço da represa para pegar o
PC2 e cruzamos com a Xingú que seguia remando muito focada.
“Essa prova vai ser disputada!”
Os Guanacos já abriam da gente, e a Enigma vinha logo atrás da gente. O reminho “básico”
que de 10km não tinha nada. Entrou num zig zag final que torturava a gente
psicologicamente. Levamos praticamente duas horas para completá-lo e olha que
eu nem paramos para beber água.
PC3 Finalmente trocamos os caiaques pela corrida, e para não
levarmos os coletes salva vidas o Carcaça correu um quilometro a mais para deixá-los
na At de bike. Entramos numa trilha, e ali a gente tinha tomado a dianteira da
prova novamente, mas na espera da volta do nosso companheiro fomos passados
pelos Xingú, Guanacos e Enigma.
“Talvez a estratégia tenha sido errada!” Mais a frente
percebi que não fora. A diferença que faz correr sem colete é enorme, nosso
rendimento não teve interferência negativa. Valeu Carcaça!
Logo recuperamos a posição de volta porque as opções de navegação
eram muitas. PC5.
No topo do morro procurando o PC do Rapel encontramos com
várias equipes batendo cabeça. A mata estava muito fechada e a trilha
desparecia. Demoramos um pouco para tomar a decisão de voltar e mais uma vez lá
estavam os Enigma na nossa cola.
Batemos no PC do Rapel na segunda colocação entre os
quartetos. Nessa hora Enigma liderava a prova.
Eu e o Carcaça subimos para fazer o rapel de 40 metros. Que
delicia! Faz muita diferença rapelar com um 8, fica fácil e rápido de descer. Eu
me empolguei tanto que minha festa era “cortada” pelo pessoal que fazia a
segurança lá embaixo.
“Cuidado nessa parte tem muito limo, você pode escorregar!”
Terminando o vertical era correr mais um pouco para
finalmente chegar onde estavam as nossas bicicletas.
“Vamo Selva, a gente pega logo a Enigma!”
Indo para o PC8 que a história embolou de vez! Encontramos a
Enigma na ida, passamos eles na volta no mesmo momento em que encontramos a
Guanacos indo para o PC8 e pouco tempo depois ainda encontramos com a Xingú.
“Nossa, Xingú?! Aonde vocês estavam?”
Na bike a gente se garantia, o ritmo tava bom e o Carcaça
mais uma vez ia me empurrando, agora na navegação... Uma errada ao virar
acabamos pedalando alguns quilômetros a mais no sentido errado e isso, mais uma
vez, nos custou a liderança.
Assim, no final da prova no ultimo trecho de bike, a Enigma
nos passou e a Guanacos ultrapassou a Enigma. E você não entendeu nada, não é?
Obrigada equipe! Valeu por mais uma!
Enigma, Guanacos e Xingú essa história não termina por aqui.
Em maio tem mais!
Selvaaaaa!
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