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terça-feira, 29 de maio de 2012

Corrida de Montanha - Etapa Sto Antonio do Pinhal


Uma semana antes da prova:

_ “Relaxa!”
_ “Estou relaxada.”
_ “Está nervosa?”
_ “Não!”
Depois de deixar a Dri deitada mais minutos na maca, a enfermeira voltou novamente para tirar seu pulso e constatou que realmente em repouso o seu coração dá 80 batidas por minuto. Resumindo e concluindo o diagnóstico médico do check up geral ela não deveria passar de 180 batidas por minuto em treinos e provas. Pelo menos estamos treinando corrida, que talvez seja o esporte de melhor condicionamento para baixar e regular o ritmo cardíaco.
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Dois dias antes da prova:
- “Então...”
Quando as frases da Dri começam assim é que vem bomba:
_ “Eu esqueci...”
_ “A meia? O tênis? A camiseta?”
Não! Ela tinha esquecido de pagar  a inscrição da prova.
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O dia fatídico:
Lá fomos nós três para a competição: Dri, Bia que está de molho depois do Ecomotion e foi nos acompanhar de máquina fotográfica em punho e eu.

Doze quilômetros de corrida de montanha em Santo Antonio do Pinhal, uma pequena volta na cidade e a corrida já tomava o rumo para o topo do Pico Agudo, local aonde decolam as asas delta e paragliders.

O plano era corrermos juntas o tempo todo.
A Dri conseguiu uma vaga na prova curta de 8k mas ela avisou a organização que faria a de 12. Estamos treinando para uma competição em setembro que será em dupla, então ali seria o nosso laboratório, descobriríamos nossas diferenças e aproveitaríamos para ajustar nossos ponteiros.

Largamos! A Dri ditava o pace e seguia preocupada em não passar o seu limite imaginário de esforço. Sim, imaginário porque ela não estava usando frequencímetro:
- “Ai Luli meu coração deve estar a 192 bpm.”
Nossa vivência em provas longas de dupla já torna momentos como esse engraçado. Uma já sabe como a outra funciona, não precisamos nos adaptar, nossa cumplicidade tá ali, nosso ajuste é natural.

Seguimos nos ajudando e quando dava até conversávamos, mas no minuto que começou a subida e ficou mais difícil falar, a altitude e o esforço nos calaram da metade da prova em diante.
O percurso da prova foi bem variado com asfalto, estrada de terra e trilhas técnicas, íngrimes e estreitas. No topo do mundo terminou a nossa prova! Valeu Dri!

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Alguns minutos pós prova:
Aquele tumulto no Pico dos voadores. Os atletas disputavam um espaço na van que levava todos de volta à cidade. Foi o suficiente para a Dri e eu nos entreolharmos:
_ “Moço, quantos quilômetros até a cidade?”
_ “Sete.”
Imediatamente descemos trotando pela estrada num ritmo tranquilo. Aí sim colocamos o assunto em dia. No final do nossa corrida, já na cidade, tínhamos quase 20 km no currículo da manha de domingo! Que delícia!
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Vários minutos pós prova:
_ “Vamos ver a classificação?”
Surpresa: venci na minha categoria! Se não fosse a inscrição da Dri na prova curta ela teria ficado com o segundo lugar.
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Dri, muito obrigada por ser minha eterna dupla. Competir com você é muito mais leve e divertido! Eu não sei viver sem você, mana! Que venham muito mais provas, e mais; que venha a Transalpine! Biazita, muito obrigada pela companhia deliciosa e incríveis fotos!
Obrigada patrocinadores que tornam tudo melhor; New Balance com seus tênis incríveis de trilha, Sigvaris Sports a meia de compressão salvou nossas panturrilhas na subida! Suunto e Neaf!
Valeu também toda turminha da bike pela algazarra do final de semana, enquanto a gente corria em sto Antonio eles pedalaram o big biker em Taubaté!
Fiquem ai!

domingo, 11 de setembro de 2011

Big Biker Santo Antonio do Pinhal


Tá certo o relato tá um pouco atrasado, foi no domingo passado logo após o Haka race.
Acordamos ainda em Passa Quatro e logo fomos para Santo Antonio do Pinhal. O Caco meu treinador topou me acompanhar nessa.
Na largada éramos cinco: O Caco, o Rafa, Aninha com o Thomas, seu filho de 12 anos.

Corri na categoria sport porque não ia dar para encarar a pró depois de uma prova cascuda como a do dia anterior.
A prova foi super divertida porque íamos alternando as companhias, uma hora eu estava com o Caco, outra com a Aninha, e o Rafa ajudava o Thomas, e assim fomos nos alternando no começo da prova e durante a subida. Claro que depois a Aninha desapareceu.

Mas nada que o incrível downhill não nos unisse de novo. A trilha do zig zag, como é conhecida, é sem duvida um downhill técnico e divertido, e o motivo que me faz todo ano querer voltar a essa etapa do big biker. Esse ano descia lá pela primeira vez com a minha RM Element, e a suspensão 120mm poderia ser considerada doping!
LOVE THE RIDE! Alucinante!
Ainda deu para pegar um quarto lugar na categoria! Eba!

O video é de Marcelo Machado: